Uma relação depois de um divórcio torna-se uma coisa muito complicada.
Se existirem filhos as coisas tornam-se mais dificeis ainda.
Isto, sem querer generalizar, é ainda mais verdadeiro no caso das mulheres (que regra geral ficam com a custódia dos filhos).
Uma mulher quando inicia um relacionamento não pensa apenas em si mas também nos seus filhos. Do homem com quem se relacionam esperam que seja um bom amigo dos filhos, não que substitua o pai, porque esse é insubstituível por muito ausente que seja.
Muito se fala sobre os timings nas relações pois há um tempo para tudo.
E aqui se prende a minha dúvida. Uma relação após um divórcio com filhos não permite que os timings naturais sejam seguidos.
Não existe espaço para grandes namoros, a intimidade e privacidade iniciais inerentes ao início das outras relações aqui não acontece pois que as crianças ocupam o seu espaço.
A rotina e consequente cansaço da mãe já está instalada e o homem tem que conviver com isso e com a existência de filhos que não são os seus.
Posto isto, poderá uma relação assim ser duradoura e funcionar?
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