Ora aqui está um livro que me deu prazer ler.

Uma boa história e ainda por cima bem contada, mesmo à minha medida!

A obra tem de tudo um pouco do que eu gosto: romance, alguma acção, muito suspense, personagens interessantes, bons diálogos e vidas contadas na actualidade e em retrospectiva.

Desta ecritora já tinha lido outro trabalho Armadilha, de que também gostei, apesar de ser sueca ela já viveu um pouco por todo o mundo (Ilhas Canárias, Canadá, América do Sul, sub-Ártico, Inglaterra e País de Gales, actualmente passa a amior parte do seu tempo em Granada - Espanha, onde possui uma quinta de produção de fruta).

Depois de ter dois filhos e se ter divorciado, voltou a casar-se com um médico inglês, formada em psicoterapia e também com um curso de escultura, dedica-se apenas à escrita.

Deixo a sinopse do livro:

"Na sequência de uma tragédia arrasadora que a fez perder o marido, Madeleine Frank decide fugir para a recatada cidade britânica de Bath. Contudo, a sua experiência de psicoterapeuta especializada em vítimas de trauma, ensinou-lhe que é impossível recuperar de algumas perdas. Justamente quando começava a esquecer as cicatrizes do passado, o seu mundo é abalado pela chegada de uma nova paciente. Madeleine sente algo de familiar naquela mulher frágil e hostil, e é com profunda estranheza que descobre que alguns episódios da infância dela são como ecos de um segredo que é seu. A complexa relação entre as duas mulheres desencadeia uma aterradora série de acontecimentos que nem uma nem outra poderia ter previsto, e que nenhuma consegue controlar."

A personagem central parece-me ser um pouco inspirada na própria autora.

Hoje o meu caçula faz 4 anos, e eu amo tanto este miúdo!!!

Não se ama mais um filho que outro, amam-se sim, de forma diferente.

Eu amo muito os meus 2 filhos, se por uma lado amo o lado selvagem do primogénito, a sua rebeldia e a sua independência, por outro amo a estabilidade, a calma e a paz do meu caçula.

Já faz 4 anos que ele nasceu e eu estranhei tanto aquela serenidade de bebé, à qual não estava habituada, as noites calmas e silenciosas de um sono tranquilo. A quase ausência de choro e o sorriso aberto e fácil.

O meu caçula é um fenómeno de popularidade, não só por ser uma criança bonita (modéstia à parte e baba, muita baba) mas por ser tão sociável e simpático. Fala com toda a gente e é um comunicador nato.

Nas redondezas todos o conhecem, e gostam dele, desde a vizinha que dá uma moeda, até ao velhote do café que lhe dá sempre um chupa. Quem contacta com ele encanta-se pela sua maneira de ser e faz amizades num piscar de olhos.

No fim-de-semana passado passou o Domingo em casa de um coleguinha de escola do irmão, que também tem um irmão de 6 anos, quando os fui buscar ao fim do dia a mãe estava maravilhada com a sua calma, meiguice e discurso. Disse que ele era um doce, que foi o que se portou melhor e que mesmo à mesa ele é muito bem comportado, que adorou a maneira dele falar e a maneira como era meigo, mais uma a referir que é o oposto do irmão.

Este é o meu caçula, que só me tem dado alegrias e motivos de orgulho, e que está a cresecer depressa de mais, já quase não cabe no meu colo.

Parabéns meu filho! Obrigada por me fazeres sentir este enorme amor!!!

De cinema.

Sexta à noite fui com 2 amigas ver Amor Estúpido e Louco, ri-me imenso, há cenas que são hilariantes. Eu até nem sou muito de comédias mas passei um bom bocado.

Sábado com os filhos no pai, fui com o Henrique ver o Contágio, um bom filme também, mais ao meu estilo, com bons actores, e desta vez, optamos pela hora do almoço, e a coisa correu muito bem com uma plateia já mais velha e silenciosa.

A meio da tarde de sábado os filhotes estavam de volta e o resto do dia foi passado em casa.

Domingo de manhã, como habitualmente, catequese e missa com o primogénito e tarde de sofá a ver televisão e a ouvir a chuva e o vento a cantar lá fora à desgarrada.

Agora venha o próximo que é de festa!

Lá fui toda nervosa e apreensiva para a 1ª reunião com a professora do primogénito.

Apesar de ele ter inicado o ano já com medicação, é sempre uma incógnita, e eu nunca sei o que me espera.

Felizmente as notícias foram animadoras, a verdade é que ele não tem tido um comportamento exemplar mas também não tem sido mau de todo.

A professora até admitiu estar surpresa com ele pela positiva, ela diz que a adaptação da turma à nova escola não tem sido fácil, e que isso se tem repercurtido dentro da sala de aula.

Em geral o comportamento da turma não tem sido famoso, têm estado barulhentos, faladores, implicativos e queixinhas mas o meu filho não tem sido dos piores, o que, tendo em conta a criança em questão foi bom de ouvir.

Claro está que chegados a casa ele levou uma lavagem cerebral, que não pode ser assim, que as aulas são para trabalhar e não falar com o vizinho do lado e que têm que estar atentos e concentrados senão perdem o fio à meada.

Em relação aos resultados práticos, parece-me no bom caminho, assinei uma ficha de estudo do meio sobre o aparelho digestivo, em que tinha tudo certo, apenas alguns erros de escrita, e vi uma composição que toda a turma fez sobre a nova escola, em que ele empregava já uma escrita elaborada para a idade e que ilustrava bem os seus sentimentos para com o novo meio em que está inserido.

Se continuar assim já não me queixo.

Gostei deste livro, não é uma leitura excelente mas é um bom livro.

Anos 70 em Cabo Verde, um homem ainda jovem e emigrado em Portugal regressa ao seu país, chamado pelo pai, para ser confrontado com a traição da sua mulher com o seu próprio irmão.

Esta história termina em fratricídio mas o livro é muito mais que isto.

Somos confrontados com a precaridade do sistema judicial mas o mais importante para mim é vermos como as mentalidades são mudadas pelas culturas, André, o homicida, em contacto com a metalidade europeia, um outro homem.

Os seus pais, restante família e amigos não compreendem essa mudança e pressionam-no para que volte a ter o sentido de honra natal.

Ao fim de um tempo de volta às suas origens, ele acaba por matar João, o seu irmão para lavar a honra tal como a comunidade exige de si.

André é condenado e nós somos levados a pensar e reflectir bastante sobre o assunto.

Calminho este.

Sexta à noite jantei com amigos de longa data num restaurante de uma outra amiga dos tempos do ciclo. Palavra puxa palavra e só fui para casa por volta das 3 da manhã.

Sábado, o tradicional almoço em casa dos pais e o resto do dia em casa a ver filmes.

Domingo de manhã catequese e missa com o primogénito e depois os dois filhotes foram almoçar e passar o dia em casa de um colega de escola do mais velho. Mais uma tarde de cinema caseiro.

Vi um monte de filmes, todos eles light, como se quer para não pensar muito. Ex-Mulher Procura-se com a Jennifer Aniston e o Gerard Butler (suspiro), É Impossível Resistir-lhe com a Jenifer Lopez e o Matthew McConaughey e Doce Novembro com a Charlize Theron e o Keanu Reeves que terminei a chorar como uma criança.

Li este livro em apenas 2 dias.

Não porque fosse muito bom mas porque tinha um pouco mais que 200 páginas e as letras eram enormes.

Não posso dizer que desgostei do livro mas também não me encheu as medidas.

É um romance, fala-nos do amor de Eszter, um amor por Lajos, um homem sem escrúpulos que enganou meio mundo e acabou casado com a sua irmã e pai dos seus sobrinhos.

Lajos, que também a amava, aparece ao fim de 20 anos para lhe ficar com o pouco que lhe resta, a casa de família. Assistimos à dúvida interior de uma mulher dividida pelo amor que sempre sentiu por alguém sem carácter e o seu próprio carácter.

Sentimos a batalha que se trava no seu intímo e quase nos apetece abaná-la e dizer - hey, acorda!!! - Mas Eszter que criou um mundo à parte, um mundo só seu vê-o completamente abalado quando o homem que tanto amou, e ainda ama, regressa, entregando-se assim àquele que ela acha ser o seu destino.

Uma obra rica de sentimentos mas àquem das minhas expectativas.

Desta vez lá fomos nós para a consulta de alergologia.

Eu faltei ao trabalho e ele à escola da parte da manhã pois a consulta era às 10h00.

Depois de deixar o caçula no infantário lá fomos nós. E, tal como a pediatra já me tinha dito, no reino da parte respiratória, está tudo bem, ou pelo menos controlado.

Vamos retirar mais um medicamento à medicação diária de prevenção, o que quer dizer que a partir de agora fica só com um diário, o que já é uma enorme evolução porque ele já chegou a fazer 4 diferentes.

Veio com a prescrição da vacina da gripe e da asma que tem que fazer agora no Outuno, que tarda em chegar.

Ficou marcada nova consulta para daqui a 6 meses, precisamente no dia do meu aniversário.

Mais uma leitura morna, que não me apaixonou.

Se quando o comecei a ler (levei-o nas férias) até fiquei entusiasmada pela história e escrita, aos poucos esse entusiasmo foi esmorecendo porque foram perto de 400 páginas sempre a bater na mesma tecla.

A história falava-nos de um homem, John Self, realizador de televisão, que vivia bêbado, comia mal e era viciado em sexo, e vivia uma relação com uma mulher muito mais nova e bonita que estava apenas interessada no seu dinheiro e não o escondia.

Não sei se essa era a intenção do autor mas esta vida de podridão, sem valores, entre um bar de strip-tease, muito alcool, cigarros e comida de plástico conseguia cansar-me.

Cheguei a sentir um enorme desprezo pela personagem e o mundo onde este se arrastava, a embriaguez constante, a auto-comiseração e as intrigas das vedetas do mundo artístico, deprimente!

Portanto, e resumindo, acho que o resultado final do autor foi bem conseguido, que era criar este ambiente abjecto e sujo, dando-nos uma visão de o quanto se tornam desprezíveis os mundos onde o dinheiro abunda de tal forma que as pessoas o esbanjam da pior forma. Só não é uma leitura à minha medida.

Resta-me acresecentar que gostei da reviravolta final e do facto do autor, o próprio Martin, surgir no livro enquanto personagem.

Este deveria ser sem os miúdos mas na realidade só estive sem eles praticamente 24 horas.

E a partir de agora deverá ser sempre assim, graças ao facto de a catequese do primogénito ter passado para o domingo de manhã. O pai veio buscá-los perto das 22 horas de sexta e por volta das 22 de sábado já estavam de volta.

Para aproveitar este bocadinho sem os miúdos, fui ao cinema no sábado à tarde, fui ver A Casa dos Sonhos, tem bons actores mas a história em si não é nada de especial, falta-lhe o suspense que tanto gosto nestes filmes.

Agora o que se destaca mesmo desta ida ao cinema é que decidi que não voltava a ir ao cinema à tarde, foram duas experiências demasiado más para repetir. Primeiro havia duas adolescentes que faziam constatações ridiculas sobre o filme em voz alta, depois havia um pequeno grupo de adolescentes a fazerem imenso barulho umas filas atrás de mim, quando uma mulher, sem educação, resolve repreendê-las ameaçando atirar-lhes com sumo se não se calassem, as coisas subiram de tom com elas a fazerem ainda mais barulho e a gozarem com a situação...